quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sou Paysandu, o maior campeão paraense ?!!


PAYSANDU

Paraense é torcedor "apaixonado", seja perto ou longe de casa. Os gritos de “LEÃO!” ou “PAPÃO!” ficam entalados na garganta quando se está longe dos gramados do Mangueirão, Curuzu ou Baenão, mas a paixão, essa não vai embora. (Leão é o REMO, maior adversário do Paysandu, jogaram mais de 720 partidas desde 1914)



Aletheia, a torcedora da reportagem adiante, também não deixou de torcer para o Paysandu, mesmo morando em Brasília. “Sou apaixonada por futebol. Eu uso a camisa do Paysandu e já vi várias pessoas que moram aqui que também usam. Os remistas também. A única vantagem é que quando o Paysandu perde, não aparece ninguém pra avacalhar no outro dia”, diverte-se Aletheia.


Pense num escudo bonito






O mascote, o Lôbo






Nomes - Bicola, Alviazul, "Papão da Curuzu"




O Almanaque do Bicola Alviazul



Alethia Vieira



































Aletheia mora em Brasília, mas é cercada por lembranças do Pará

Torcedora de Brasilia



Em Nova York - Um alucinado por futebol que só torce por dois times: o Brasil e o Papão da Curuzu, assim se define Victor., que mora em Nova York “Nos dias de jogos, sempre tento acompanhar pelo site da Rádio Clube ou acompanho as notícias através dos sites esportivos e acho que ir ao estádio é uma das coisas que eu mais sinto falta. Eu ia muito quando morava em Belém. Aqui tenho algumas camisas oficiais e a bandeira. "Minha namorada me deu um "Papão" de pelúcia que sempre anda comigo”.

Uma das maiores ligações de Randy com o Pará é o futebol. “Sou apaixonado pelo  Paysandu e acompanho via rádio web, na Rádio Clube) tudo o que se passa com o meu time de coração”, 




contou.
(Sâmia Maffra, DOL)

domingo, 5 de junho de 2011

Nossa Receita de Maniçoba Paraense










NOSSA RECEITA DE MAIÇOBA
OITO IGREDIENTES + TEMPEROS

8 Kg de maniva cozida
2 Kg bucho
2 kg de lingüiça (metade pode ser defumada)
1 Kg carne seca, ou carne salgada de gado
600 g de bacon (cortada em pedaços pequenos)
500 g charque
300 g toucinho/pele salgado
300 g orelha/ pé/ costelinha salgado

Temperos
Alho - 5 a 6 grandes dentes de alho, ou uma “cabeça” pequena de alho
Sal (cuidado com o sal, pois a maioria dos ingredientes já vem salgados)
Pimenta-do-reino a gosto
Cominho (1 colher cheia)
Cebola ( 3 cebolas grandes bem picadas)
3 folhas de louro
200 ml de vinagre

Primeiro por os ingredientes mais duros: Bucho, carne seca, charque
 
Após 1 hora, por: pé/ orelha/ costelinha de porco e toucinho salgado.

Após 2 horas, por: bacon e lingüiças e temperos.

Após 3 horas, fazer: prova do sal e verificação da quantidade de água.


OBS: Não exagere nos embutidos defumados, originalmente a maniçoba paraense não levava nenhum defumado, apenas carnes salgadas (porco e boi).  Voce pode diminuir a carne salgada e aumentar a quantidade de charque, ou pode acrescentar carne de porco fresca, desde que mantenha 1,5 Kg.


Comentário
Essa é uma base que eu e Naid fizemos em casa, sem seguir uma receita pré-determinada, o sabor da maniva já é um forte tempero, não usamos tomate, coloral ou extrato, nem cebolinha ou coentro. O alho é uma base muito forte na culinária paraense, é assim também com o Tacacá e o Pato no Tucupi, portanto, o alho é essencial na culinária paraense; mesmo sendo a culinária paraense de origem indígena, contudo mantendo o  forte tempero dos colonizadores, os portugueses. Comprei a maniva(folhas trituradas de mandioca) no Ver-o-Peso em Belém, trouxe refrigerada num isopor para cá, a maniva é pré-cozida é muito vantajosa para quem mora longe da fonte, os restantes dos ingredientes comprei por aqui, não encontrei o charque(jabá) no meio dessa goianada onde vivo, mas deu certo ficou delicioso.  


O que não pode faltar na maniçoba – bucho, lingüiça, charque e toucinho; não é bom que falte essas quatro coisas.  dois do porco (lingüiça e toucinho) e dois do boi (bucho e charque). Lembrando que na falta do charque, a carne salgada pode substituir.  

sábado, 14 de maio de 2011

Mercado de São Braz comemora cem anos com festa em Belém-PA


Mercado de São Braz comemora cem anos com festa

 


A Secretaria Municipal de Economia (Secon), em parceria com a Associação dos Feirantes e demais órgãos da Prefeitura de Belém, realiza uma programação especial em comemoração ao Centenário do Mercado de São Braz.A abertura da programação será na segunda-feira (16), com uma ação ambiental desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saneamento que promoverá a higienização do espaço a partir das 14h. Na terça-feira (17), o trabalho continua com uma campanha de conscientização ambiental, no mesmo horário.



Na quarta-feira (18), a Secretaria Municipal de Saúde realizará uma grande ação de saúde dirigida a feirantes e visitantes do Mercado. Serão oferecidos serviços de triagem oftalmológica, verificação de pressão arterial e até um escovódromo será disponibilizado ao público no estacionamento do complexo. Doenças como DST/Aids, Dengue, Hanseníase, Tuberculose e Tabagismo, além de problemas como Violência e Acidentes com mulheres, crianças e idosos serão discutidos por meio de campanhas educativas.




Já a Fundação Cultural do Município de Belém e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente vão realizar na quinta-feira (19), um dia de recreação e cultura com a promoção de oficinas e apresentações no horário de das 8h às 12h. Na sexta-feira (20), é a vez da Policia Civil e da Delegacia Regional do Trabalho articularem, junto aos feirantes, a emissão de 1ª via das carteiras de Identidade e Profissional durante toda a manhã.



Sábado (21), dia em que o Mercado completa 100 anos, a programação inicia às 8h30 com uma cerimônia inter-religiosa que contará com representantes das Igrejas Católica, Evangélica e do movimento Umbandista. Logo após, os feirantes programaram envolver o Mercado num abraço simbólico. Em seguida, a banda musical da Guarda Municipal de Belém fará uma participação e todos serão convidados a cantar os parabéns a um dos espaços econômicos mais antigos da cidade. O encerramento se dará com apresentação de músicos regionais.



História– Inaugurado no dia 21 de maio de 1911 pelo então Governador do Pará, Antônio Lemos, o Mercado de São Braz foi projetado para ampliar o abastecimento de Belém até então, concentrado no Ver-o-Peso. Na época, a movimentação comercial começou a expandir por causa do surgimento de uma feira livre na Praça Floriano Peixoto, próxima a antiga Estação de Ferro de Bragança (atual Terminal Rodoviário de Belém).

O Mercado de São Braz foi construído em estilo neoclássico europeu com características imponentes, típicas da época áurea da borracha no Pará, no final do século XIX e início do século XX. Com 3.300 metros quadrados, a estrutura consiste em três pavilhões (naves), telhados de tijolos em forma de abobada e decoração em mármore branco.

Ainda importante para o abastecimento da capital, o Mercado de São Braz é constituído por setores que incluem: feira, mercado de peixe e carne, artesanato, mercearia e refeição. Em todo o complexo são 348 permissionários instalados em 549 equipamentos. Cerca de 500 trabalhadores atuam no mercado.


Além de frutas, verduras, carne, peixe e camarão, o Mercado de São Braz é conhecido pela comercialização de artesanato, ervas, artigos de umbanda, vestuário, sebos e o mais forte atualmente que é a mercearia. O mercado encontra-se em lugar estratégico, pois ocupa o ponto de confluência de importantes vias de Belém: avenidas Almirante Barroso, José Bonifácio e Magalhães Barata.



Redação Portal ORM, com informações da Comus

domingo, 8 de maio de 2011

Já comeu MANIÇOBA ?! a "feijoada" paraense.


Maniçoba - Feijoada Paraense


Maniçoba: Feijoada Paraense 


INGREDIENTES
- 20 maços de folhas de maniva lavadas e moídas.
- 1 kg de carne de boi, já temperada e refogada.
- 1/2 kg de carne de porco, já temperada e refogada.
- 1/2 kg de linguiça, cortada e refogada.
- 1/2 kg de chouriço.
- 2 kg de bucho de boi, bem temperado e refogado.
- 1 kg de charque dessalgado e refogado.
- 1/2 kg de toucinho de porco (fresco).
- 100 gr de bacon cortado e refogado.
- 1 linguá de boi temperada e refogada.
- Caldo de 1 mocotó temperado e bem cozido, até soltar dos ossos.
- tempero a gosto (sal, alho, cebola, pimenta-de-cheiro, chicória, louro).

MODO DE PREPARO
Num panelão com bastante água, cozinhe por 5 dias a maniva moída em fogo brando. Esse cozimento pode ser feito somente durante o dia, apagando-se o fogo à noite. Ao longo de todo o preparo da maniçoba, deve-se dar pelo menos três boas mexidas por dia, para que os ingredientes não grudem na panela. Adicione água sempre que o nível baixar. Já no segundo dia, adicione à fervura o toucinho fresco, que aos poucos se dissolverá. No quinto dia, passe a adicionar as carnes previamente refogadas. Os temperos devem ser acrescentados no inicio do sexto dia e cozidos por cerca de 10 horas para que os ingredientes peguem o gosto. Utilize o sal apenas se necessário, ao final do processo. Sirva com arroz branco e farinha de mandioca.

Rendimento: 12 a 15 porções
Tempo de preparo: 6 dias

O QUE É?
A maniçoba, também conhecida como feijoada paraense, é um dos pratos da culinária brasileira, de origem indígena. O seu preparo é feito com as folhas da maniva/mandioca (Manihot utilíssima) moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados. A maniçoba é servida acompanhada de arroz, farinha de mandioca e pimenta. Esse é um, dos vários pratos típicos do estado do Pará.

(Blog: Sou paraense.com)


Uma cozinheira vendendo a Maniçoba

Um prato cheio da iguaria, manioçoba, folhas de aipim moidas e cozidas
A maniva moida no Ver-o-peso

Folha de macaxeira, onde tudo começa
Ver-o-Peso  em Belém, encontramos a maniva moída,  cozida   e  a maniçoba já pronta

Tucupi, é o molho usado com pimenta mais comum

A maniçoba é um prato típico paraense, que leva de 3 a 7 dias para ser preparado, as folhas de macaxeira (aipim), são moídas,  escorridas e depois bem cozidas, o cozimento é longo. Os ingredientes são basicamente os da feijoada carioca, só que ainda leva buxo de boi, como uma dobradinha. A receita original não levava embutidos defumados, mas apenas os "saglados", porém hoje o bacon é muito usado o que torna o prato muito delicioso. Pra mim, a maniçoba não pode deixar de ter o buxo de boi, linguiça e charque. A maniçoba leva paio, orelha de porco, pé de porco, toucinho, carne de boi salgada, etc. O aspecto do prato, o seu visual não é agradável aos olhos para alguns, quem come "com os olhos" não consegue comer maniçoba, pela estranheza do prato. Mas é uma delícia, come-se com arroz branco simples, farinha d'água e alguns põem pimenta no molho de tucupi; alguns preferem comer só com o arroz. Em Belém voce come maniçoba todos os dias, não é só no Ver-o-Peso, mas existem em Belém restaurantes chiques que  a servem. Na avenida Nazaré em frente ao Largo de Nazaré, há várias banquinhas que vendem uma maniçoba muito deliciosa. Eu gosto muito e aprendi a fazer. 


Pedro Paulo

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Escândalo Financeiro às vésperas do Centenário das Ass. de Deus - Pastores entram com representação criminal contra CGADB.



Pastores entram com representação criminal contra CGADB
Enviado por folhagospel em 27/04/2011 07:18:48 (51 leituras)












Membros da Convenção Geral das Assembleias de Deus pedem prestação de contas da entidade desde 2004 quando José Wellington assumiu pela primeira vez a presidência.

Após terem o processo 00164998420108190202 da 4ª Vara Cível de Madureira, no Rio, extinto pela juíza Andréia Magalhães de Araújo, no dia 31 de março, os membros da CGADB, que ajuizaram a ação, entraram com novo processo, desta vez no Ministério Público. A própria juíza, em sua sentença, deixou claro outros caminhos que deveriam ser buscados e não àquele então postulado – o de prestação de contas.

Balanços, registros, relatórios financeiros, pareceres do Conselho Fiscal, receitas e despesas, locações, gastos em congressos, pagamentos de viagens e hotéis, envio de dinheiro ao exterior, pagamentos de 40 cheques, com valores de R$ 192 mil (o maior), R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil (o menor), registros contábeis de transferências de verbas da CPAD à CGADB, dentre outros, fazem parte da lista dos pedidos de investigação que, pela lista, caracteriza verdadeira varredura nas movimentações financeiras da Convenção Geral e CPAD.

A Representação Criminal MPRJ 201100408114 foi protocolada no dia 12, na Promotoria de Justiça do 7º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Investigação Penal do Rio de Janeiro. É assinada por membros pertencentes às regionais da Confradesp, Comaderj, Ceader, Confrateres, Ceadam, Cieadep e Cemiadap.

Com citação do presidente e de todos os membros da mesa diretora, a Representação Criminal pede investigação do Ministério Público nas contas da CGADB desde 2004, quando da primeira eleição do atual presidente. Afirma que o mesmo galgou a presidência em “diversas reeleições, algumas ocorridas sob a sombra de graves denúncias” e que “vem sendo acusado de atuação irregular da gestão” da administração “do patrimônio, das receitas e dos recursos da própria CGADB e CPAD”.

Dizem ainda os autores terem buscado todas as formas possíveis de obterem informações verdadeiras, para confirmar ou afastar definitivamente as suspeitas. Isto por meio de solicitações oficiosas, requerimentos e notificações extra-oficiais, mas todas sem respostas.

Depois disso, pedem ao MP a “deflagração de investigação penal, inclusive com busca e apreensão imediata de documentos e computadores”, com vistas ao impedimento de ocultação de provas.

Daí o pedido de investigação dos possíveis ilícitos penais, com o desvio de finalidade, benefício próprio e de terceiros, ilícitos fiscais e tributários, violação da Lei 9.613-98 (Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei…) e crimes contra a fé pública.

Possíveis ilícitos e fontes listados a serem investigados
- Balanço de encerramento nas datas de 31 de dezembro, dos anos de 2004 a 2009;

- Livros diários e registros (Registro Civil das Pessoas Jurídicas);

- Demonstração analítica de resultado; demonstrações de fluxo de caixa e de patrimônio líquido de 2004 a 2009;

- Atas de análises e aprovações do Conselho Fiscal de 2004 a 2009;

- Relatórios financeiros; registros e históricos com a identificação de participantes, pagamentos de congressos em 2005, 2007 e 2009, e outros registros;

- Receita de locação de espaço; contratos de locação; receitas e despesas de viagens (passagens e hotéis) por meio da empresa de turismo (com nome citado) em 2005, 2007 e 2009, além de cotações de preço;

- Financiamentos fora do sistema financeiro e atas de aprovação de tais operações;

- Pagamentos de cerca de 40 cheques (com lista de cheques e respectivos bancos, número de contas, datas e valores de cada um), com valores de R$ 192 mil a R$ 30 mil;

- Envio de valores para o exterior;

- Emissão de cheques sem fundos;

- Verificação de declarações de IR;

- Recolhimento de obrigações sociais nos últimos 5 anos e seus trâmites;

- Registros contáveis de transferências de valores convencionais da CPAD;

- Registro do pagamento de anuidades e inscrições de convencionais por meio de empresa terceirizada (com citação do nome da mesma), sua contratação, custos e impostos.

Fonte: Fronteira Final

____________________________________________________________________________________________

Veja matéria de 2009 no Jota7


Pr. Samuel Câmara, cabeça de chapa da oposição, que perdeu as eleições da 39ª Assembléia Ordinária da CGADB - Convenção Geral das Igrejas Assembléias de Deus, usou seu programa de sábado, 13/06/2009, na Rede TV, para tornar público denúncias suas julgadas improcedentes (segundo ele) contra a administração da última Mesa Diretora.
Ele começou o programa comentando dos anos anteriores a 1988, quando o braço político das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus, a CGADB, seguia o costume do revezamento em sua liderança. De 1930 a 1988 houve 18 presidentes na CGADB. Costume abandonado depois de 1988, quando apenas um presidente ficou no poder por 21 anos. Sem dar uma oportunidade sequer para que outros líderes mais jovens acrescentassem suas contribuições. Isto trouxe prejuízo, não para a Igreja Assembléia de Deus, mas para a Convenção.
Samuel Câmara exibiu um documento com as denúncias formalizadas à Mesa diretora responsável pelo julgamento dos pedidos de impugnações. Sobre o ofício ele pontuou uma lista de números e valores de mais de 170 cheques sem fundos, assinados pela diretoria e tesouraria da CGADB. No mesmo documento apontou dívidas para com o INSS. Falou em apropriação indébita. Valores retidos sem a devida transferência ao Instituto Nacional de Seguro Social. Também citou dívidas com a CEF - Caixa Econômica Federal, provavelmente de FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ainda relatou a inscrição da CGADB no SERASA, certamente por não honrar compromissos financeiros.



25/06/2009  - Fonte: Olhar Cristão